Postagens

Mostrando postagens de abril, 2011

Dor de ser.

Eu – tão eu Que dói de ser meu o medo como dor Do – eu Não quero o meu que morre em mim Dar-me eu Perder-me é ser plenamente meu Angústia do não suportar meu eu Não cabe, Se esvai, escorreu Tomou formas do que me corroeu Me perdeu E agora, eu? Como lidar com tudo que é tão seu? Que é só seu, Mas não é só? Como lidar com todo esse nó, Sem estar só, mas sendo eu? O que fazer, meu eu? Com o que sair do interior tão seu? Sem te matar, sem me esconder do eu Que também é meu? Como sair do labirinto que entramos, Eu – tão seu, Meu eu? RM.